Desvendando a Disgrafia
Maria Carolina G. S. Lolli
Você já ouviu falar sobre a disgrafia?
Neste artigo, vamos tentar esclarecer de maneira objetiva as generalidades desse distúrbio da aprendizagem bastante comum entre as crianças em fase escolar.
Neste artigo, vamos tentar esclarecer de maneira objetiva as generalidades desse distúrbio da aprendizagem bastante comum entre as crianças em fase escolar.
A disgrafia é uma alteração da escrita
relacionada a problemas 'psicomotores'. Mas afinal do que isso se trata?
Vamos lá... Para escrever, é preciso que a criança desenvolva a
habilidade da coordenação visório-motora para que possa realizar os
movimentos precisos que exigem o desenho das letras, além disso, é preciso desenvolver noções espaciais
para compor as palavras, os espaços entre as palavras. É necessário perceber
a delimitação das linhas em uma folha de papel e ainda o sentido direcional de
cada letra e da escrita em geral. Ufa... você percebeu que não é fácil escrever, não é? Para isso, a criança precisa coordenar muitas funções motoras e cognitivas. Geralmente crianças disgráficas não têm
percepção sobre estas habilidades.
Os sinais indicativos de disgrafia são:
- Traços pouco precisos e incontrolados;
- Falta de pressão ou traços fracos;
- Esquecimento de como é a grafia de determinadas letras;
- Misturar letras maiúsculas e minúsculas em uma mesma palavra;
- Traços demasiadamente fortes capazes de vincar o papel;
- Escrita desorganizada, apresentando irregularidade entre o tamanho das letras;
- Falta de espaço entre as palavras;
- Letra ilegível;
- Dificuldade em obedecer linhas e margens do papel.
Muitas vezes, crianças que apresentam esse
quadro são taxadas como detentores de letra feia, de desorganizadas, etc... Isso dificulta a avaliação do quadro de disgrafia. Então é muito importante que pais e
educadores estejam bastante atentos para que o
diagnóstico seja feito o mais rápido possível e a criança ser
acompanhada com ferramentas específicas para reverter o quadro.
Para ajudar um aluno com disgrafia é preciso, primeiramente,
estabelecer uma boa relação com a criança e fazê-la perceber que precisa de
apoio. Elogie pelo seu esforço e pelos avanços obtidos, por mínimos
que eles sejam. Outro aspeto bastante importante na intervenção para a
disgrafia é o reforço positivo da caligrafia da criança. Lembre-se que o
processo de aprendizagem da escrita é lento e bastante complexo. Por esta razão
o desenvolvimento da escrita pode ser diferente e variável de uma criança para outra dependendo
dos estímulos recebidos, de outras dificuldades que podem ocorrer, da motivação
e do incentivo.
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